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O mercado global está passando por grandes mudanças devido a chegada da quarta revolução industrial. Esse novo cenário já é uma realidade para alguns setores da indústria, como aeronáutico e automobilístico. No entanto, existem outras áreas de atuação que estão apenas começando a sentir os efeitos da indústria 4.0 — que é caso da arquitetura.
A premissa da arquitetura 4.0 é otimizar os meios de produção e, principalmente, mudar a relação entre cliente e arquiteto. A seguir nós explicaremos mais detalhadamente o que é a arquitetura 4.0 e mostraremos como essa nova era pretende transformar a vida dos arquitetos.
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O que é arquitetura 4.0?
Antes de começarmos a falar sobre o conceito de arquitetura 4.0, é preciso esclarecer como o mundo chegou até a quarta revolução industrial. A primeira revolução industrial foi marcada pelo surgimento das máquinas à vapor. Na segunda revolução, a produção era conduzida por meio da energia elétrica. Já a terceira revolução trouxe a automação dos processos.
Por fim, chegamos à quarta revolução industrial, também conhecida como indústria 4.0, que consiste no uso de inteligência artificial, realidade virtual, internet, robótica e análise de dados para otimizar os processos industriais. A arquitetura 4.0 é, portanto, o uso de todas essas ferramentas tecnológicas aplicado à arquitetura com o objetivo de melhorar o resultado final dos projetos e aumentar a satisfação do cliente.
Quais serão as principais mudanças causadas pela indústria 4.0 na arquitetura?
Quanto todas as tecnologias citadas acima são aplicadas aos meios de produção da arquitetura, os projetos podem ser realizados em menos tempo, com mais detalhes e menos erros. Além disso, graças à realidade virtual e à realidade aumentada, o arquiteto pode visualizar perfeitamente o resultado final do seu projeto sem antes passá-lo para o mundo real. Isso significa que você poderá trabalhar do conforto da sua casa.
A tecnologia também permite que o arquiteto possa se comunicar com os outros profissionais envolvidos no projeto e na construção mais facilmente — o mesmo se aplica ao cliente, que poderá conferir o resultado do projeto, e até mesmo fazer modificações, à distância.
É claro que, no início, algumas pessoas poderão oferecer certa resistência a todas essas mudanças — principalmente quem já é mais velho e não está acostumado às novas tendências tecnológicas — no entanto, isso é só uma questão de tempo e adaptação. No futuro, essas tecnologias se tornarão comuns e totalmente indispensáveis.
Quais ferramentas digitais serão usadas na arquitetura 4.0?
Temos certeza de que essa nova revolução, assim como as anteriores, está deixando vários pontos de interrogação na cabeça de muitas pessoas. No início deste texto citamos algumas das inovações tecnológicas que surgiram graças à indústria 4.0.
A seguir, nós explicaremos detalhadamente cada uma dessas tecnologias. Portanto, se você não está familiarizado com essas novidades, é melhor continuar com a leitura!
Realidade virtual
A realidade virtual é uma das tendências da indústria 4.0 mais úteis para a área da arquitetura. Ela permite que o usuário tenha uma experiência real em um cenário totalmente virtual. Os óculos de realidade virtual são equipamentos que ajudam a aumentar a imersão do usuário e otimizar a experiência.
Isso significa que, com o uso da realidade virtual, tanto o arquiteto quanto os seus clientes poderão testar os projetos por meio de ambientes virtuais totalmente interativos. Essa é uma forma de facilitar o trabalho dos arquitetos, afinal, nem sempre um desenho é capaz de passar a real intenção do projeto.
Realidade aumentada
Muitos costumam confundir realidade virtual com realidade aumentada, mas a verdade é que esses são dois conceitos distintos. A realidade aumentada é caracterizada pelo uso de elementos visuais e tecnologias para que o usuário possa ver o mundo ao seu redor de uma forma diferente.
Você provavelmente já deve ter visto aplicativos de celular que apontam onde as constelações estão localizadas no céu: esse é um exemplo de realidade aumentada. Para exemplificar, imagine que você está dentro de um cômodo que está prestes a ser reformado. Usando sensores de movimento e o seu celular, você poderá mostrar ao seu cliente qual será o resultado final do projeto.
Internet das coisas
A expressão “Internet of Things” — ou Internet das Coisas, em português — diz respeito a forma como os aparelhos eletrônicos estão conectados entre si por meio da internet. Nós usamos muito essa tecnologia sem perceber, por exemplo, quando passamos a imagem do nosso celular para a televisão.
É claro que, quando falamos sobre processos industriais, a Internet das Coisas será usada para casos mais complexos. Estima-se que, em um futuro próximo, as máquinas poderão se comunicar entre si e detectar problemas estruturais em outras máquinas.
Automatização de tarefas
Ao contrário do que muitos acreditam, a automatização de tarefas não é uma tendência que chegou para substituir a máquina pelo homem. A intenção é poupar os trabalhadores de tarefas exaustivas, como: organizar cronogramas, produzir planilhas e gerar orçamentos. Isso significa que os profissionais terão mais tempo para focar em atividades que realmente necessitem da mão de obra humana.
A automatização ocorrerá principalmente com tarefas que envolvem número e o motivo é bem simples: a mão de obra humana está mais suscetível a erros e, em uma construção, um sinal errado pode gerar grandes dores de cabeça. Esses erros poderiam ser facilmente evitados com o uso de robôs.
Impressão 3D
A impressão 3D é outro tipo de tecnologia que poderia ser muito útil para a arquitetura. Com o uso dos robôs de impressão, a sua empresa poderia montar maquetes inteiras em pouquíssimo tempo. Outra vantagem da impressão 3D é a padronização das criações, que permitem que o resultado da maquete seja muito mais realista.
Todos os setores precisarão passar por mudanças para se adequarem ao novo mundo em que vivemos. Estamos vivenciando a quarta revolução industrial, mas a verdade é que muitas outras revoluções virão no futuro. Se você quer manter a sua organização ativa no mercado, então é necessário acompanhar as tendências para não ser passado para trás pela concorrência.
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